Escrever é um velho hábito que deixei morrer. Deixei
morrer ou matei, não sei definir bem. O que sei é que nunca mais escrevi. Bem,
escrever, eu escrevi. A profissão me obriga a escrever e a escrever bem e a
escrever o tempo todo. Mas escrever por amor, nunca mais! Por amor, por amor a escrita,
por amor a vontade de escrever, por amar. Falando nisso eu nunca mais amei. E
não foi por querer não amar, foi porque eu nunca mais amei mesmo. Nunca mais
ninguém e nada despertou esse amor.
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